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O Auditório do Casino do Estoril recebeu a 31 de Janeiro o espectáculo “Fidjus di Terra” (filhos da terra). Uma produção da Made in Guinea-Bissau cujo objectivo é divulgar a cultura Guineense, neste caso concreto a música e a dança que caracteriza o seu povo.
Os artistas foram transversais ao longo dos estilos musicais da região, uns mais tradicionais com instrumentos como a o Kora, Tina (tambor de água) ou o Djembê, outros com estilos mais recentes.
Em uma hora e meia de espectáculo tivemos do Afro-Mandinga ao Gumbé e ao Pop, umas vezes com luzes mais baixas e intimistas outras mais fortes conforme o ritmo dos artistas. Nas vozes tivemos Mamadu Baio, Iragrett Tavares, Maio Coopé, Anastácio de Djens e Eric Daró. Na dança esteve em palco um duo que protagonizou uma coreografia contemporânea em que usou uma luz muito baixa o que levou a que os seus movimentos se parecessem com sombras.
No público contou-se com a presença do embaixador da Guiné-Bissau, entre muitos outros espectadores apreciadores da cultura guineense.
Quase a chegar ao fim do espectáculo, houve um tema cantado em homenagem ao músico Ibrahim Galissa, que faleceu esta semana. Era oriundo do Gabo, Norte da Guiné, e o seu instrumento habitual era a Kora.
Os dois últimos temas foram protagonizados com todos os cantores em palco e fechando a sessão o representante da Made in Guinea-Bissau deixou o convite para que todos estejam presentes na próxima edição deste espectáculo.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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