Fábio Mota toma pulso dos GT4 na Península Ibérica

 

 

Fábio Mota irá disputar as duas últimas provas das GT4 South European Series, uma oportunidade promovida pela KTM España e que lhe permitirá avaliar opções para 2020.
 
O piloto de Vila Nova de Gaia não é estranho ao mundo das competições de carros de Grande Turismo, tendo lutado pelos ceptros do Campeonato de Portugal de GT na classe GT4 em 2012 e disputado o European GT4 Trophy, em 2013.
 
A sua participação nas GT4 South European Series marcam o seu regresso a uma competição dedicada aos GT, depois de ter participado na ronda de Vila Real do Campeonato Open de Portugal FPAK de Velocidade, após uma passagem de cinco anos pelo mundo dos Turismos.

 


 
Depois uma passagem pelas competições de Turismo, estás de volta aos GT. Qual o motivo para este regresso?
Fábio Mota: “Sim, é verdade! Competi no Campeonato de Portugal de GT durante um ano e no European GT4 Trophy, sempre aos comandos de um Aston Martin Vantage GT4, mas depois, em 2014, rumei aos Turismos. Foi um período muito profícuo em que participei em competição muito fortes, como foi o caso do ETCC, e me ajudou a crescer muito como piloto. No entanto, nestes últimos anos assistiu-se a uma escalada de custos, o que considero ser despropositado. Neste momento, penso que os GT4 são uma solução muito mais interessante no que diz respeito ao ratio custo-benefício.
Para além disso, são carros fabulosos, com performances impressionantes integrados num plantel muito equilibrado competitivamente. Penso que este é o passo certo para a minha carreira, neste momento.”

 
Actualmente, existem diversas competições dedicadas exclusivamente a carros da categoria GT4. O que te levou a decidir pelas GT4 South European Series?
Fábio Mota: “Tenho estado atento a esta competição, dado estar em crescimento, tendo chegado a um nível competitivo elevado, o que se enquadra dentro daquilo que desejo para a minha carreira. Para além disso, tem também uma excelente exposição mediática, com as transmissões das corridas em directo, o que é muito positivo para os meus parceiros comerciais. Era, portanto, uma opção que vinha a estudar há já algum tempo.
 
Vais participar nas duas últimas rondas das GT4 South European Series aos comandos de um KTM X-Bow GT4 que dividirás com Francisco Carvalho. Como foi que surgiu esta possibilidade?
Fábio Mota: “Como já disse, já há algum tempo que estava a acompanhar esta competição e a avaliar possibilidades de poder participar paralelamente ao meu programa no Campeonato de Portugal FPAK de Karting, que este ano é o meu principal projecto. Surgiu a possibilidade de disputar a etapa do Algarve e a do Estoril com o apoio da KTM España e eu e o Francisco Carvalho conseguimos juntar esforços para assumir o projecto. Vamos ter o apoio técnico da Veloso Motorsport e estamos confiantes de que teremos os meios para obter resultados interessantes.
 
Esta tua participação nas GT4 South European Series poderá ser uma forma de avaliares a possibilidade de realizares uma temporada completa em 2020?
Fábio Mota: “Sim, é esse o plano! Como já disse, penso que, presentemente, a categoria GT4 é a plataforma ideal para a minha carreira, que este ano está, sobretudo, dedicada ao Karting. Vou experimentar um carro completamente novo para mim, numa competição que está a crescer e será uma excelente forma de tomar o pulso a esta categoria, que evoluiu muito desde 2013, quando disputei GT4 European Trophy. É ainda muito cedo para tomar decisões para 2020, mas é um excelente momento para avaliar possibilidades.

 

 

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