De 20 a 24 de Fevereiro, a 50ª edição da Nauticampo, a feira mais antiga da FIL, recebeu 29,555 visitantes, cumprindo as expectativas de um certame que tem vindo a aumentar a sua área exposicional anualmente, sinónimo da fase positiva que os sectores da navegação de recreio, desporto, aventura, caravanismo e piscinas atravessam.
Num inquérito realizado pela organização a um universo de 606 visitantes, ficou demonstrado o grau de satisfação dos inquiridos: 89% confessou recomendar a feira a amigos e familiares e 89% tenciona regressar na próxima edição.
De entre os 606 inquiridos, 60 identificaram-se como profissionais do sector, sendo representantes maioritariamente dos sectores do caravanismo/autocaravanismo e náutica de recreio. O inquérito permitiu aferir que houve uma grande dinâmica de negócios concretizados na Nauticampo e igualmente com elevado potencial de concretização no pós-feira.
A taxa de fidelização de ambos (público e profissionais) na Nauticampo mantém-se elevada: 64% dos visitantes da Nauticampo visitam o certame todos os anos ou já o fez mais de 5 vezes.
Destaca-se igualmente a capacidade de atracção de novos visitantes: 11% visitaram a Nauticampo pela primeira vez.
Ficou evidente que a preferência dos visitantes recai sobre os sectores predominantes do certame, autocaravanas, caravanas e náutica de recreio. Do universo de inquiridos (546 visitantes não profissionais), 74% dos inquiridos ficaram satisfeitos ou muito satisfeitos com a oferta de produtos/serviços da feira. 28% desse universo visitou a feira para adquirir produtos específicos, que sabe conseguir encontrar na feira.
A Nauticampo do futuro pretende criar uma cadeia de valor mais alargada
No discurso de inauguração do certame, no dia 20, o Presidente da Fundação AIP, Comendador Jorge Rocha de Matos, anunciou o que poderá ser a Nauticampo do futuro, com um alargamento das cadeias de valor associadas à economia do mar e um aprofundamento da temática associada: "A Nauticampo (...) tem todos os argumentos para alargar a sua ambição e reposicionar-se em fileiras e cadeias de valor mais abrangentes, nomeadamente em relação à economia do mar, assim como atrair parceiros relevantes a nível nacional e internacional".