Balanço do 1º ano de mandato

 

No dia 3 de Janeiro de 2018 fez 1 ano sobre a tomada de posse dos novos órgãos sociais. Nesse âmbito, consideramos essencial a avaliação deste primeiro ano de mandato.

 

Como todos os primeiros anos de mandato, foi dedicado essencialmente à avaliação da situação da Federação, ao estabelecimento de contactos e relações com os organismos que tutelam o desporto, com as federações congéneres e com muitos dos diversos agentes que influenciam o desenvolvimento da modalidade, quer sejam internos ou externos.

 

De forma sucinta, constatámos que o potencial de desenvolvimento do triatlo é enorme e que as áreas de atuação da Federação necessitam de se ramificar e crescer para garantir uma evolução sustentada e holística da modalidade. De facto, a grande constatação é da necessidade da Federação melhorar a sua capacidade de resposta, de forma construtiva e atempada, a todas as solicitações de intervenção que sustentam o desenvolvimento do triatlo.

 

Assim, e apesar de termos atingido resultados interessantes em algumas áreas, constatamos que temos de alargar o nosso plano de ação a novas áreas que consideramos essenciais para a multiplicação do número de federados e representatividade

da modalidade, como são os casos do desporto escolar, programa de dinamização local do triatlo, comunicação ou patrocínios. Apesar da preparação interna dos projetos e estabelecimento de importantes contactos para a sua implementação, o atraso

no arranque destes projetos limita a nossa avaliação do primeiro ano de mandato.

 

As áreas referidas são, como referimos, vitais, e entrarão em pleno funcionamento em 2018, o que, acreditamos, catapultará a modalidade para novos patamares de exposição e, consequentemente, para um crescimento significativo do número de atletas, clubes e demais agentes desportivos.

 

Outra das áreas de atuação consideradas prioritárias para 2017 foi a formação de treinadores, onde nos empenhámos na concretização de um plano de formação contínua que passou pela realização de ações de formação de curta duração, apoio a um congresso internacional, participação no congresso de treinadores da Confederação das Associações de Treinadores de Portugal ou estabelecimento de parceria com empresa de formação que dinamizou excelentes ações vocacionadas para treinadores

e atletas de triatlo. É uma área que voltará a crescer em 2018 já que os treinadores são a óbvia base para o desenvolvimento local da modalidade, havendo ainda uma manifesta escassez de treinadores de triatlo pelo país.

 

Do ponto de vista competitivo, e conforme anunciado, cumprimos com o modelo competitivo definido, tendo a FTP ainda garantido a organização da Taça da Europa do Funchal, evento que pretendia enobrecer o país e a região, bem como garantir mais uma oportunidade competitiva internacional ao maior número de atletas possível, e onde suplantámos o previsto, consideramos que a FTP atingiu os seus objetivos.

 

2017 foi ainda um ano de discussão interna e externa para redefinição dos modelos competitivos a ser implementados em 2018 e que acreditamos poderem trazer uma nova vitalidade e atratividade às competições da FTP, salientando-se a organização

de um novo triatlo em Lisboa, bem no coração da cidade, e onde se disputará o Campeonato da Europa de Clubes de Triatlo por Estafetas Mistas e ainda o primeiro evento de promoção da modalidade, totalmente vocacionado para a experimentação e para a vertente lúdica e participativa do triatlo.

 

Como anunciado no Plano de Atividades 2017, a grande aposta passou pelo Alto Rendimento, onde pretendíamos garantir mais oportunidades competitivas para que os nossos atletas atingissem os níveis do Projeto Olímpico da FTP, bem como cimentar

o apoio ao Alto Rendimento, quer pela contratação de técnicos como pelo desenvolvimento de novas ferramentas de trabalho. Nesta área, enalteço a dedicação e trabalho desenvolvido pelos técnicos, sobretudo considerando o facto de todos os elementos da Comissão Técnica Nacional terem novas tarefas, o que acabou por limitar o sucesso de trabalho apresentado. Apesar dos excelentes resultados alcançados nos Campeonatos da Europa e do Mundo, do aumento de oportunidades competitivas e de acesso aos níveis do Projeto Olímpico, é nosso entender que há ainda um longo trabalho a fazer no que a aproximação aos clubes diz respeito e que fomos menos felizes em algumas convocatórias, o que acabou por não dar o devido destaque ao trabalho de uma equipa que tudo fez para se superar e garantir os melhores resultados.

 

Assim, de forma sintética e assertiva, não nos sentimos realizados com o trabalho desenvolvido em 2017, apesar de acreditarmos que criámos uma base de trabalho muito interessante e que dará frutos em 2018. Este será, sem dúvida, um ano de confirmação, para todos, da capacidade de trabalho e iniciativa desta direção e, desde já, entregamo-nos afincadamente ao trabalho, como poderão constatar pelo Plano de Atividades recentemente aprovado e que poderá consultar aqui.

 

E o início da nova época deixou-nos já excelentes indicadores, quer pela recente parceria com a Associação de Treinadores de Triatlo de Portugal, que melhorará significativamente o processo de formação contínua de treinadores, ou pelo

estabelecimento de interessantes parcerias que em breve serão anunciadas, ou ainda pela extraordinária adesão de atletas e clubes ao novo processo de licenciamento, tendo-se atingido um número de 1614 atletas e 88 clubes licenciados a 31 de dezembro, o que representa um aumento de 395 atletas e 11 clubes face a igual período do ano anterior.

 

 

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