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Europeu de Juniores Masculinos - Um novo dia, uma (última) oportunidade

"Amanhã é um novo dia e uma nova oportunidade", assim acredita Goran Persson, o treinador da Suécia, selecção que defronta a poderosa França no último dia de competição (15h00). "Vamos jogar sem pressão e tentar deixar na Maia e no seu entusiástico público uma boa imagem", acrescenta.
 
 
Já Jocelyn Trillon, treinador dos gauleses, que nem precisam de vencer, avisou que quer que "os jogadores relaxem e joguem aquilo que sabem, pois queremos vencer".
 
 
Relativamente ao outro jogo decisivo, o Bélgica x Portugal, tudo está em aberto.
 
 
Apesar de ter saído vitorioso no jogo com a Suécia, Joel Banks mostra-se cauteloso: "Jogámos melhor, mas amanhã vai ser um jogo difícil, porque Portugal luta muito pelos pontos e galvaniza-se com o público. Vai ser uma autêntica final".
 
 
Bernardo Martins, capitão da Selecção Nacional, salienta: "Vamos jogar sem pressão, mas sabemos que podemos ganhar à Bélgica. Tem uma equipa forte, mas acreditamos que temos valor para nos batermos de igual para igual. Como sempre, contamos com o apoio do público, que tem sido fenomenal".
 
 
Sigam o líder (França)!
 
 
O triunfo alcançado pela França diante de Portugal (3-2: 23-25, 25-23, 25-17, 26-28 e 17-15) praticamente garantiu o apuramento directo dos gauleses para o Campeonato da Europa de Juniores Masculinos. Tudo dependerá da prestação dos pupilos de Jocelyn Trillon, que nem precisam de vencer, mas o treinador já avisou que quer que "os jogadores relaxem e joguem aquilo que sabem".
 
 
 
Do jogo Portugal x Bélgica sairá mais um dos apurados. Com a luta pelo acesso à 3.º Ronda no horizonte - ou a algo mais... 
 
- os treinadores António Guerra e Joel Banks sabem que vão "disputar uma final". Espera-se novo ambiente electrizante amanhã no Pavilhão do Castêlo da Maia GC.
 
 
 
Num set muito equilibrado, apesar do ascendente inicial dos portugueses (7-3), sempre muito apoiados por um numeroso e ruidoso público, seriam os serviços directos e, sobretudo, os blocos, a terem um papel decisivo no desfecho do parcial. 
 
 
Facto curioso, o set terminou mesmo com um bloco triplo dos portugueses: 25-23.
 
 
O resultado do segundo set seria o mesmo.. mas desta vez favorável aos gauleses. A equipa de Jocelyn Trillon comandou o marcador durante o jogo quase todo (22-18), mas acusou a pressão quando Portugal reagiu (20-22). Contudo, os portugueses desperdiçaram no ataque o 21.º ponto e os franceses agradeceram o balão de oxigénio que lhes permitiu gerir a magra vantagem  até ao fim: 25-23. 
 
 
No terceiro set, Patry e Caporiondo no serviço e Boyer e Bultor no ataque foram decisivos para a vitória dos franceses. 
 
 
Portugal resistiu até aos 11 pontos; depois, começou a cavalgada pontual dos gauleses (16-12, 22-14). Boyer, com um serviço directo fez o 24.º ponto e Carle selou o resultado: 25-17.
 
 
Timothée Carle foi o jogador em foco no quarto set. primeiro, ao igualar o marcador (21-21), depois de Portugal liderar desde início (20-16), depois, ao falhar um ataque que possibilitou o 27.º ponto de Portugal, que fecharia o parcial com 28-26. 
 
 
Na lotaria da «negra», foram mais felizes os franceses, a quem a sorte sorriu (17-15), como reconheceu Jocelyn Trillon, o treinador gaulês: "O jogo foi uma questão do sorte e sorriu-nos a nós. Parabéns a Portugal, pois tem uma equipa fantástica e difícil de bater".
 
 
O português Dinis Alves destacou-se como o melhor pontuador, com 25 pontos, seguindo-se o francês Daryl Bultor, com 17 pontos.
 
 
Bernardo  Martins, capitão de Portugal, afinou pelo mesmo diapasão: "Rubricámos um exibição muito boa. Foi pena o resultado. A França era claramente favorita e nós demos o nosso melhor. O nosso agradecimento ao público, que tem sido fenomenal no
apoio, criando um ambiente fantástico, ajudando-nos e motivando-nos".
 
 
Bélgica (con)gelou a Suécia
 
O jogo entre a Bélgica e a Suécia, que a primeira venceu com autoridade (3-0: 25-11, 25-18 e 25-22) deixou uma boa impressão nos espectadores e, sobretudo, em Joel Banks. O treinador dos belgas confessou que "este jogo era muito importante para nós, pois frente à França não tínhamos conseguido jogar aquilo que sabemos e queríamos rectificar essa imagem. Hoje isso foi conseguido. Estivemos muito bem no side-out e impedirmos a Suécia de desenvolver o seu jogo". 
 
 
A verdade é que os belgas entaram muito bem no jogo, com Vandecaveye a servir até aos 4-0. Pouco impressioando com a alta
estatura dos belgas, o bloco sueco era o único que somava pontos, mas isso pouco durou. Com uma exibição irrepreensível, a
Bélgica venceu por esmagadores 25-11.
 
 
A equipa de Goran Persson entrou no segundo set apostada em rectificar o resultado anterior (6-2). lentamente, os belgas, com uma equipa mais homogénea, recuperaram terreno e passaram para a liderança (16-15), tomando em mãos as rédeas do jogo:25-18. 
 
 
 
O terceiro set foi o mais disputado, mas acabou por ter o mesmo (justo) vencedor. O set valeu pelos últimos momentos, que foram os mais emotivos (21-20, 24-22), e coube a Vandecaveye selar o destino do set e do jogo com um ataque indefensável: 25-22.
 
 
O belga Lou Kindt, com 15 pontos, foi o melhor pontuador, enquanto Linus Ekstrand, com 6 pontos, foi o melhor entre os suecos.
 
 
No final, Goran Persson, treinador da Suécia, reconheceu: "Estivemos abaixo do nível que apresentámos diante de Portugal. Frente a uma equipa organizada como a Bélgica, isso foi fatal. O nosso bloco até funcionou bem, mas o ataque e o serviço não".
 

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quinta-feira, 28 de março de 2024 – 13:11:59

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