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A Refood de Cascais promoveu um Concerto Solidário de “Fado & Morna” no passado domingo dia 14 de Maio à tarde, com um excelente elenco de artistas.
A ideia de juntar estes dois estilos musicais ambos Património Cultural Imaterial da Humanidade, foi uma combinação perfeita para um espectáculo de 2h30.
Os estilos português e cabo-verdiano, foram intercalados entre si: três fadistas e a primeira parte de Morna, outros três fadistas e a segunda parte de Morna, conjugando no final os dois estilos em palco com artistas de ambos.
No do fado tivemos presenças habituais e outros estreantes neste evento solidário. Das vozes de fado na primeira parte estiveram em palco: Diamantina, Tânia Oleiro, Pedro Moutinho acompanhados por Diogo Quadros na guitarra portuguesa, Jaime Santos Jr. na guitarra de fado e na viola baixo Francisco Gaspar. Já na segunda parte na voz estiveram os fadistas: Teresinha Landeiro, Ana Lains e Helder Moutinho acompanhados por Ricardo Parreira na guitarra portuguesa, Miguel Silva na guitarra de fado e novamente Francisco Gaspar na viola baixo.
Já na Morna actuou o Coro Voz Terra, dirigido por Heloísa Monteiro e as solistas Nanny Lima e Carla Correia.
Num momento inicial Isabel Blanco Ferreira introduziu o evento e fez os agradecimentos a todos os que gentilmente o tornaram possível, assim como Hunter Halder (o fundador da Refood) também deixou umas palavras ao público.
A apresentação foi feita por Inês Carranca, da RTP1 e Victor Hugo Mendes da RTP Africa.
É de referir que a sala estava bem composta, com cerca de 500 espectadores.
O Núcleo de Cascais da Refood alimenta neste momento 104 famílias, das quais 238 são adultos e 45 crianças. São entregues em média 4500 refeições mensais. Este trabalho voluntário é feito por 206 elementos que oferecem o seu tempo e meios para que esta missão seja uma realidade. Não só o trabalho dos voluntários é essencial, mas também as cerca de 30 entidades fontes de alimentos que permitem ajudar as famílias beneficiadas pelo Núcleo. Este núcleo esta no terreno há 8 anos, o seu trabalho tem sido em constante crescimento, não só em voluntários, mas também em fontes de alimentos. Os beneficiários também aumentam derivado à conjuntura em que se vive. O trabalho destes elementos em toda a cadeia é fundamental.
Neste momento o núcleo tem a necessidade de adquirir uma segunda viatura, eléctrica, para aumentar a possibilidade fazer mais recolhas junto das entidades que apoiam, para também poder apoiar mais famílias.
Texto: Pedro MF Mestre
Fotos: Alexadre Risado Alvuquerque e Pedro MF Mestre
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Fotos de Alexandre Rodado Albuquerque
Fotos de Pedro MF Mestre