Miguel Loureiro é o novo diretor artístico do Teatro São Luiz

 
O Conselho de Administração da EGEAC nomeou Miguel Loureiro, ator e encenador, para o cargo de diretor artístico do Teatro de São Luiz. 
 
A EGEAC pretende confirmar o Teatro São Luiz – através dos três espaços que o compõem, a Sala Luís Miguel Cintra, a Sala Bernardo Sassetti e a Sala Mário Viegas – como uma referência incontornável no panorama da cultura da cidade e do país. Para esse efeito, a aposta incidirá na qualidade e diversidade da programação, no aumento do número de espetadores e na diversificação dos públicos. A escolha de Miguel Loureiro para o cargo, um profissional ligado às artes performativas, com experiência em diversos sectores da criação artística e com disponibilidade e competência demonstrada no seu percurso para assegurar uma programação diversificada e de qualidade, cumpre esses objetivos.
 
Miguel Loureiro entra em funções no dia 1 de junho de 2023, sucedendo assim a Aida Tavares, que tinha sido nomeada pelo anterior Conselho de Administração da EGEAC, em 2015, que completa agora a sua Comissão de Serviço, e  a quem o Conselho de Administração da EGEAC aproveita para agradecer o trabalho levado a cabo.
 
Nota biográfica:
Ator e encenador, Miguel Loureiro (1970) é formado pelo Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral e pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Tem trabalhado como intérprete em diversos espetáculos de teatro, ópera e performance, colaborando com artistas como Nuno Carinhas, Luis Miguel Cintra, Bruno Bravo, João Grosso, Luís Castro, Lúcia Sigalho, Maria Duarte, Álvaro Correia, Fabrizio Pazzaglia, Jean-Paul Bucchieri, Carlos Pimenta e João Pedro Vaz. Tem assumido o papel de encenador em estruturas como a Casa Conveniente, Cão Solteiro, O Rumo do Fumo, Teatro da Comuna, Galeria Zé Dos Bois, Mala Voadora e Teatro Griot.
 
Nos anos mais recentes, esteve ligado a trabalhos como ‘A Fera na Selva’ (Marguerite Duras) ou ‘Os Últimos Dias da Humanidade’ (Karl Krauss) ou ‘Timão de Atenas’ (William Shakespeare), peça com a qual venceu o Prémio Autores 2019 na categoria de Melhor Actor. Em Cinema, participou como actor em diversas curtas-metragens e nos filmes ‘Morrer como um Homem’ e ‘Fogo-Fátuo’, ambos de João Pedro Rodrigues (2009).
 
Integrou séries de televisão como ‘Os Boys’, ‘País Irmão’, ‘Ministério do Tempo’, ‘Sara’ ou ‘3 Mulheres’. Recebeu um Prémio de Interpretação, atribuído em 1998 pelo teatro da Década/ Clube Português de Artes e Ideias; uma Menção Honrosa em 2009 por ‘Juanita Castro’, atribuída pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Foi Nomeado para o Prémio de Teatro Europeu – Novas Realidades Teatrais e ganhou o Globo de Ouro para Melhor Actor em 2018, com a peça ‘Esquecer’. Com a editora Douda Correria, publicou o livro ‘Confissões de um Exilado no Barreiro’.
 
Em 2023, teve uma peça de teatro ‘Um Rufia nas Escadas’ e a Ópera ‘In the Penal Colony’ em cena no Teatro São Luiz.
 

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