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Lisboa | Lisboa | Lisboa |
O acervo do Museu da Água é constituído por um conjunto de peças provenientes do serviço do abastecimento de água – ferramentas, canalizações, contadores, aparelhos, instrumentos vários – que documentam a atividade da Empresa Portuguesa das Águas Livres, e a que se juntaram fotografias e documentos. Na coleção destacam-se as máquinas a vapor e as bombas que estão na Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, o seu Núcleo-Sede. Integram também a coleção objetos de pintura, escultura, fotografia e tapeçaria.
Em 1920 foi criado o primeiro serviço destinado aos “trabalhos de desenho, arquivo, biblioteca e museu” na Companhia das Águas de Lisboa, no qual deveriam ser apresentados diversos tipos de bens relacionados com o abastecimento de água tais como canalizações, contadores e outros objetos. A Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos sofreu uma adaptação decorrente da sua descativação e foi destinada à instalação de serviços e do acervo já existente, tendo sido possível preservar as bombas e as máquinas a vapor.
O Museu da Água inaugurou em 1987 com sede no núcleo instalado na Estação dos Barbadinhos, onde atualmente se mantém, e com dois outros núcleos: o Aqueduto das Águas Livres e a Mãe D’Água das Amoreiras. O Reservatório da Patriarcal tornou-se o seu terceiro núcleo desde 1994.
- Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos (Núcleo-sede)
Este núcleo estará encerrado em 2014 para obras de remodelação.
Inaugurada em 1880, a Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos destinava-se a fazer a elevação das águas provenientes do rio Alviela, através de quatro máquinas a vapor (sistema Wolf), as quais estiveram em funcionamento até 1928. Pelo seu excelente estado de preservação e como símbolo da arqueologia industrial em Portugal é merecedora de uma visita.
- Aqueduto das Águas Livres
*Este núcleo abre de 1 de Março a 30 de Novembro
O Aqueduto das Águas Livres mandado construir, em 1731, pelo Rei D. João V, foi o primeiro sistema de abastecimento regular à cidade de Lisboa. Mede em toda a sua extensão 58 km. A travessia do vale de Alcântara é constituída por 35 arcos monumentais, numa extensão de 941 metros, tendo o maior arco em pedra a altura de 65 metros e de largura 32m. Retirado do sistema de abastecimento em 1967, o Aqueduto é não só um dos “ex-libris" de Lisboa, mas também uma das mais notáveis obras de sempre da engenharia hidráulica.
- Reservatório da Mãe d´Água das Amoreiras
Projectado em 1746 por Carlos Mardel e terminado em 1834, o reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras serviu para recolher e distribuir a água aduzida pelo Aqueduto das Águas Livres. Com a capacidade de 5.500 m3, tem 7,5 metros de profundidade. Na cobertura do monumento existe um terraço com uma vista deslumbrante de Lisboa.
- Reservatório da Patriarcal
O Reservatório da Patriarcal, construído entre 1860 e 1864, tornou-se o mais importante na rede de distribuição de água na zona baixa da cidade. Abastecido pelo Aqueduto das Águas Livres, foi desactivado em 1949. Actualmente, dá acesso à galeria subterrânea da Galeria do Loreto, com uma extensão de 410m, ligando-o ao Jardim de São Pedro de Alcântara.
Conteúdos da responsabilidade do museu e editados pela DGPC
Outras Informações: Rua do Alviela, 12 - 1170-012 Lisboa