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Susana Veiga: “gosto muito da prata”

A portuguesa encerrou com chave de prata a participação portuguesa no Mundial de natação adaptada que decorreu de 12 a 18 de junho, ao terminar em segundo lugar nos 50 livres com 28,90 segundos.

 

Susan Veiga: «Deixar os 50 livres para o último dia é algo que me deixa com uma ansiedade muito grande, mas consegui dar a volta. Esta é a prova que genuinamente gosto de nadar. Dedico esta medalha a toda a gente que me apoiou. Gosto muito da prata.»

 

O ouro foi para a brasileira Marian Ribeiro (28,18). O bronze para a espanhola Sarai Gascon (29,19).  No Funchal, três anos depois, a nadadora do Colégio Vasco da Gama repete a prata conquistada no Mundial de Londres 2019.

 

A Itália dominou no quadro das medalhas, à frente dos Estados Unidos e do Brasil, Grã-Bretanha e Ucrânia.

 

Ao longo dos sete dias de provas, Portugal somou três medalhas no Funchal. Para além da prata de Susana Veiga, Diogo Cancela conquistou o bronze nos 200 estilos (S8) e Marco Meneses também bronze, nos 100 costas (S11).  A seleção de Portugal composta por 10 nadadores termina o Mundial com 10 recordes nacionais e 10 presenças em finais.

 

Nas eliminatórias, Susana Veiga garantiu a presença na final dos 50 livres (S8) ao vencer a primeira série com 29,58 segundos. O seu recorde nacional está fixado em 28,85.

 

Na Madeira, terminou ainda em 5.ª classificada nos 100 livres (S9) e em 6.º lugar na final das 400 livres ambas com recorde de Portugal.

 

No sétimo e último dia de competições destaque ainda para Marco Meneses ao terminar a sua participação com um 4.º lugar na final dos 400 livres (S11) e mais um recorde nacional (4.44,29 minutos).

De manhã o nadador do Crasto havia registado o apuramento com um máximo de Portugal fixado em 4.47,74, agora na final melhorou em mais de três segundos.

 

Meneses foi apenas superado por Rogier Dorsman (países baixos), 4.31,63, o ucraniano Mykhailo (4.37,38) e pelo japonês Uchu Tomita (4.40,65).

 

Recorde-se que ontem o português conquistou a primeira medalha para Portugal, o bronze nas 100 costas (S11), com um recorde nacional. Antes já havia melhorado os recordes nacionais nos 100 livres (1.01,50) e nos 50 livres (27,86).

 

Ainda hoje, Tomás Cordeiro foi 6.º classificado na final direta dos 100 costas (S10). O nadador do Colégio Efanor terminou com 1.07,36 que é o seu máximo pessoal. A vitória foi para o italiano Stefano Raimondi (59,68).

 

José Machado, diretor desportivo em balanço: «Balanço extremamente positivo com os objetivos propostos a serem atingidos. É importante realçar que até quinta-feira também o teriam sido, pois, dos nove dos 10 portugueses presentes participaram em finais, que é o indispensável para se poder lutar pelas melhores classificações. Depois chegaram os lugares de pódio que muito nos orgulham e que em conjunto com os 10 recordes nacionais são o maior destaque da nossa participação. Parabéns aos atletas, aos seus treinadores e aqueles que diretamente contribuíram para esta prestação.»

 

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quinta-feira, 7 de novembro de 2024 – 01:14:22

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