Após a etapa do Campeonato Português de CNV, que decorreu nos passados dias 19 e 20 de Outubro, no Autódromo do Estoril, o piloto Pedro Nuno regressará a Espanha, para participar na última etapa do Campeonato de ESBK, que terá lugar em Jerez de la Frontera, de 31 de Outubro a 3 de Novembro.

A expectativa e motivação de alcançar novamente um lugar no pódio são elevadas. De relembrar que na última etapa do Campeonato Espanhol - Circuito de Navarra, que decorreu em Los Arcos, a 6 de Outubro de 2019, a prestação do piloto Pedro Nuno revelou-se extremamente positiva, tendo subido ao pódio em 3º lugar da sua classe e em 12º lugar da geral. 

Apresentar a sua melhor performance e liderar nas qualificações, depois de um longo período de paralisação, são os principais objetivos do piloto, num dos campeonatos mais representativos, onde participam pilotos que competem no Mundial de Superbike (WSBK).

2019, revelou-se um ano de afirmação para o piloto Pedro Nuno, tendo sido superados todos os desafios propostos no Campeonato Português e registando-se um saldo muito positivo até ao momento no Campeonato Espanhol, pelo que o resultado do próximo fim-de-semana será decisório para futuras apostas.

O piloto é acompanhado pela equipa Yamaha Stratos, a qual conta já com um longo historial no motociclismo espanhol. Para além do apoio da equipa, igualmente de destacar os patrocinadores da prova, nomeadamente a Dunlop. 

Sobre o Piloto Pedro Nuno

Começou a andar de mota de cross aos 4 anos, por influência do irmão que era piloto de MX. Aos 8 anos, por ocasião da inauguração do Autódromo Internacional do Algarve, experimenta pela 1ª vez uma mota de pista (70cc) e apaixona-se pela modalidade. Após vários meses de treinos teve a sua primeira corrida a 25 de abril de 2009, no Autódromo do Estoril. 

Entre 2010 e 2014, realiza a sua primeira corrida internacional, em Espanha, sagra-se por duas vezes Campeão Nacional de 85cc e vice-campeão do Campeonato Espanhol. Na categoria de 250cc, ingressa no Campeonato Europeu de Moriwaki, onde termina em 4º lugar da geral. Em 2014, a convite do piloto Miguel Oliveira, dá inicio ao projeto “Oliveira School”, tornando-se o primeiro piloto da escola liderada pelo piloto português de MotoGP. Integrado na equipa Mahindra Racing, realiza testes com Moto3 do Mundial e participa em apenas 2 provas do FIM CEV Repsol devido à sua jovem idade, conquistando o Campeonato Nacional de Moto3. Nos anos de 2015 e 2016, inicia percurso no Campeonato de 600cc e alcança o 4º lugar no Campeonato Espanhol.

Em 2017, o piloto é convidado a integrar a equipa oficial Yamaha Superstook 600 (Team Wimu CNS Motorsport). Na 4ª ronda do campeonato, em Aragon, sofre um grave acidente que o impossibilita de continuar nas competições durante 2 anos.

Seguem-se 13 cirurgias e milhares de horas de fisioterapia.

Em 2019, regressa novamente aos circuitos numa nova classe (SBK 1000cc), onde se encontra em 2º lugar e com o objetivo de conquistar o titulo nacional.