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É já no próximo dia 30 de setembro que o triatlo mais extremo de Portugal volta àSerra da Estrela. Este ano o evento acolhe o conhecido Chef Kiko, que já nos habituou a vê-lo pelos trilhos, ou pela estrada a correr. Curiosos sobre o que o motivou a desafiar-se num triatlo de montanha, fomosdescobrir.
Entrevista a Chef Kiko
É já no próximo dia 30 de setembro que o triatlo mais extremo de Portugal volta àSerra da Estrela. Este ano o evento acolhe o conhecido Chef Kiko, que já nos habituou a vê-lo pelos trilhos, ou pela estrada a correr. Curiosos sobre o que o motivou a desafiar-se num triatlo de montanha, fomosdescobrir.
Entrevista a Chef Kiko
“A minha preparação tem sido muito intensa. Os meus objetivos e expetativas não são rigorosamente nenhuns [risos].”
O chef Kiko vai estrear-se no Estrela Xtreme Triathlon a 30 de setembro, na Serra da Estrela, como parte da sua preparação para disputar, três semanas depois, o Ironman, em Lisboa. Munido “da melhor equipa de apoio do mundo”, a sua mulher e os quatro filhos, o chef Kiko desafia-se em 2000 metros a nadar; 105 km com 2600 metros de desnível positivo a pedalar; e 21 km com 900 metros de desnível positivo a correr; e assume-se como um forte candidato a divertir-se e a aproveitar cada momento desta prova organizada pela Armando Teixeira Outdoor.
Já tinhas praticado triatlo?
Sim, comecei a fazer há mais ou menos um ano e faço parto da equipa LB Squad, do Lino Barruncho. Tenho estado muito contente com este novo desporto, que é diferente, inclui a parte de natação, que não conhecia (não é que conheça agora, porque nado muito mal [risos], mas já me divirto a nadar) e também a parte de bicicleta, que essa, sem dúvida nenhuma é muito diferente de tudo aquilo que já havia feito.
Porque é que decidiste desafiar-te nesta prova?
Já tinha estado no Estrela Grande Trail (EGT) mais do que uma vez, sou muito amigo do Armando Teixeira, e, por isso, nesta fase da minha vida, fazia todo o sentido fazer o Estrela Xtreme Triathlon, que é diferente de todas as outras que fiz até hoje, porque tem muito mais desnível e é numa zona incrível do país.
Como é que está a ser a tua preparação?
A minha preparação tem sido muito intensa, porque passadas três semanas desta prova vou participar no Ironman, em Lisboa, por isso tenho estado a preparar-me para conseguir acabar este triatlo. Quase todos os dias treino, com a natação, a bicicleta, a corrida, e há dias que temos dois segmentos.
Quem será a tua equipa de apoio?
A minha equipa de apoio é a melhor do mundo, a minha mulher e os meus quatro filhos. Eles vão estar lá para me apoiar e quando eu os vir vai ser, claro, um boost de energia.
Quais os teus objetivos e expetativas?
Os meus objetivos e expetativas não são rigorosamente nenhuns [risos]. Eu quero acabar a prova, mas não tenho qualquer noção do impacto que o desnível tem, por exemplo, na progressão da bicicleta e da corrida. Por isso, as expetativas são muito baixas, quero apenas ir, divertir-me e aproveitar cada momento da prova.
Tendo já participado no EGT, o que é que tens a dizer sobre os eventos da Armando Teixeira Outdoor?
Já participei em três ou quatro edições do EGT, gosto muito do Armando, sou muito amigo dele e esta prova foi também a minha primeira prova grande de 45 km. Na altura estava a ser treinado pelo José Carlos e lembro-me de acabar a prova profundamente triste, porque não tinha conseguido dar o meu melhor, e depois quando fui ver as classificações, tinha feito uma classificação ótima. Acho que são provas muito bem organizadas, num lugar incrível do nosso país, poder correr naqueles vales e naquela serra é absolutamente único, por isso, se as provas do EGT são tão bem organizadas, esta seguramente não ficará atrás.
O que é que levas da cozinha para o desporto e do desporto para a cozinha?
O que levo da cozinha para o desporto, é muito fácil: a resiliência e a perseverança em continuar a andar ou continuar a correr, muitas vezes sem sentir. Esta disciplina, esta perseverança, são muito importantes, quer no desporto, quer na cozinha, pois são atividades que exigem muito tempo e constância.
Tens outros desafios na área da corrida na calha?
Este ano ainda vou fazer o Ironman, mas talvez para o ano consiga tirar um tempinho para treinar para fazer a maratona abaixo das 3 horas. É um sonho antigo, por isso, quem sabe se não será o próximo sonho realizado.
E do ponto de vista profissional, a que projetos estás dedicado atualmente?
Do ponto de vista profissional continuo sempre com muitos eventos, muitas atividades na televisão, os restaurantes também fazem parte do meu dia a dia. Neste momento tenho cinco restaurantes, em breve abrirei um próximo. Normalmente costumo estar sempre no último projeto, o Las Dos Manas, um restaurante mexicano com toques japoneses, e daqui a poucos meses vão conhecer um projeto novo.“A minha preparação tem sido muito intensa. Os meus objetivos e expetativas não são rigorosamente nenhuns [risos].”
Eu quero acabar a prova, mas não tenho qualquer noção do impacto que o desnível tem, por exemplo, na progressão da bicicleta e da corrida. Por isso, as expetativas são muito baixas, quero apenas ir, divertir-me e aproveitar cada momento da prova.
Tendo já participado no EGT, o que é que tens a dizer sobre os eventos da Armando Teixeira Outdoor?
Já participei em três ou quatro edições do EGT, gosto muito do Armando, sou muito amigo dele e esta prova foi também a minha primeira prova grande de 45 km. Na altura estava a ser treinado pelo José Carlos e lembro-me de acabar a prova profundamente triste, porque não tinha conseguido dar o meu melhor, e depois quando fui ver as classificações, tinha feito uma classificação ótima. Acho que são provas muito bem organizadas, num lugar incrível do nosso país, poder correr naqueles vales e naquela serra é absolutamente único, por isso, se as provas do EGT são tão bem organizadas, esta seguramente não ficará atrás.
O que é que levas da cozinha para o desporto e do desporto para a cozinha?
O que levo da cozinha para o desporto, é muito fácil: a resiliência e a perseverança em continuar a andar ou continuar a correr, muitas vezes sem sentir. Esta disciplina, esta perseverança, são muito importantes, quer no desporto, quer na cozinha, pois são atividades que exigem muito tempo e constância.
Tens outros desafios na área da corrida na calha?
Este ano ainda vou fazer o Ironman, mas talvez para o ano consiga tirar um tempinho para treinar para fazer a maratona abaixo das 3 horas. É um sonho antigo, por isso, quem sabe se não será o próximo sonho realizado.
E do ponto de vista profissional, a que projetos estás dedicado atualmente?
Do ponto de vista profissional continuo sempre com muitos eventos, muitas atividades na televisão, os restaurantes também fazem parte do meu dia a dia. Neste momento tenho cinco restaurantes, em breve abrirei um próximo. Normalmente costumo estar sempre no último projeto, o Las Dos Manas, um restaurante mexicano com toques japoneses, e daqui a poucos meses vão conhecer um projeto novo.
Sobre o Estrela Xtreme Triathlon
O Estrela Xtreme Triathlon é uma prova de triatlo xtreme, que se realiza na Serra da Estrela e é organizada pela Armando Teixeira Outdoor, entidade responsável também pelo Estrela Grande Trail. Este ano, o evento realiza-se a 29 e 30 de outubro e os participantes podem optar pelo Estrela Standard, que consiste em 1000 metros de natação, 53 km de bicicleta com 1000 metros de desnível positivo e 15 km de corrida com 600 metros de desnível positivo. Já no Estrela Xtreme, os triatletas põem-se à prova em 2000 metros de natação, 105 km de bicicleta com 2600 metros de desnível positivo e 21 km de corrida com 900 metros de desnível positivo. Este último percurso pode ainda ser realizado em estafetas de três elementos, um para cada segmento.
Em nome da organização, o criador e impulsionador deste projeto, Armando Teixeira, explica que esta é “uma proposta de adaptação dos modelos de referência internacionais às especificidades culturais, climáticas e orográficas da região da Serra da Estrela”. O também mentor e organizador do Estrela Grande Trail, acrescenta que “este modelo permite mostrar todo o potencial da região para a prática do desporto de natureza, complementado o trabalho já realizado pelo EGT, no que diz respeito à promoção da Serra da Estrela”.
Armando Teixeira diz ainda acreditar que o Estrela Xtreme Triathlon seja em breve um evento incontornável no calendário nacional e internacional da modalidade e enumera as razões: “Qualidade paisagística e ambiental do Parque Natural da Serra da Estrela; o aproveitamento ao máximo do relevo do Parque Natural da Serra da Estrela; a experiência proporcionada ao atleta e a qualidade dos serviços prestados; o segmento de corrida, com características de trail, que diferencia este desafio de todos os outros já realizados no nosso país.” Mais informações em https://www.estrelaxtreme.pt/.
Mas como é que uma prova com estas características pode ser adequada para famílias? “Há uma preocupação muito grande por parte da organização em incluir no programa do evento atividades para toda a família, como passeios e caminhadas pelo Parque Natural da Serra da Estrela, além de ações de reflorestação e outras de cariz ambiental e de responsabilidade social”, adianta Armando Teixeira.