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O Grande Prémio das Beiras e Serra da Estrela corre-se de 2 a 4 de junho fazendo parte, pelo segundo ano consecutivo, do calendário da União Ciclista Internacional. É uma corrida de classe 2.1. A apresentação realizou-se na tarde desta sexta-feira, tendo Castelo de Belmonte como cenário.
A competição vai levar o pelotão a completar 554 quilómetros, num traçado sinuoso que inclui dez prémios de montanha.
A primeira etapa é a mais acessível, não sendo de estranhar que os 199 quilómetros que vão ligar Penamacor a Celorico da Beira terminem com uma chegada ao sprint, apesar de o itinerário conter três subidas pontuáveis para a classificação dos trepadores, todas de terceira categoria.
A segunda viagem é ligeiramente mais curta, levando a caravana de Fornos de Algodres até Trancoso, através de um traçado de 192 quilómetros, durante o qual os ciclistas terão de subir duas montanhas de terceira categoria e uma de segunda.
O Grande Prémio das Beiras e Serra da Estrela encerra com a etapa-rainha, uma ligação de 163 quilómetros, entre Belmonte e Manteigas, que sobe ao alto da Torre, a partir de Seia. A passagem no ponto mais alto de Portugal Continental acontece a 25 quilómetros da chegada.
A prova contará com 17 equipas, oriundas de oito países. Portugal é o país mais representado, através da Equipa Portugal e das seis equipas continentais, Efapel, LA Alumínios-Metalusa BlackJack, Louletano-Hospital de Loulé, RP-Boavista, Sporting-Tavira e W52-FC Porto. De Espanha chegam a continental profissional Caja Rural-Seguros RGA e as continentais Burgos BH e Euskadi Basque Country-Murias. O Kuwait vai fazer-se representar pelas formações Kuwait-Cartcuho.es e Massi-Kuwait Cycling Project. Somam-se as equipas continentais Bike Aid (Alemanha), Equipo Bolivia (Bolívia), JLT Condor (Grã-Bretanha), Lokosphinx (Rússia) e Team Sapura Cycling (Malásia).