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AMANHÃ JOGA-SE O MATEUS ROSÉ PRO-AM NO OPORTO GOLF CLUB COM AMADORES CONVIDADOS
Tomás Silva voltou a mostrar que sabe lidar com a pressão de tentar defender um título nacional e hoje (Sábado) venceu pelo segundo ano consecutivo o Solverde Campeonato Nacional PGA, de 13.400 euros em prémios monetários, no Oporto Golf Club, no concelho de Espinho.
Já Susana Ribeiro e Joaquim Sequeira, que no ano passado tinham sido vice-campeões, respetivamente nos torneios feminino e de seniores, recuperaram os seus títulos de campeões nacionais nessas variantes, fazendo-o, cada um deles, pela quarta vez nas suas brilhantes carreiras.
A vitória de Tomás Silva foi a mais aguardada no torneio da PGA de Portugal e da Federação Portuguesa de Golfe, pois partiu para a última volta com 5 pancadas de vantagem sobre os mais diretos rivais.
Com a chuva e o vento que afetaram bastante a última jornada, tornou-se ainda mais difícil atacar o resultado, sendo mais fácil saber gerir o resultado e o jogador do Clube de Golfe do Estoril aproveitou para dilatar a sua vantagem para 8 pancadas.
Tomás Silva liderou da primeira à última volta e fechou com um total de 204 pancadas, 9 abaixo do Par, após voltas de 63, 69 e 72, para um prémio final de dois mil euros.
Em 2.º lugar, pelo segundo ano seguido, ficou o campeão nacional de 2011 e 2016, Ricardo Santos, o melhor português nos rankings mundial e olímpico, com 212 (72+71+69), empatado com Miguel Gaspar, pela primeira vez na sua carreira vice-campeão nacional (71+72+69). Cada um embolsou 1.300 euros.
«Sinto-me muito feliz, pois era um objetivo que tinha traçado para esta época», disse Tomás Silva, que em 2014 e 2015 já tinha ganho consecutivamente dois Campeonatos Nacionais Amadores. Gerir a pressão é com ele e desde Tiago Cruz (2014/2015) que não havia um bicampeão nacional.
Este ano houve 16 amadores a jogarem o torneio masculino do Solverde Campeonato Nacional PGA. Desde 2008 que não havia tantos e é preciso elogiar o bom 7.º lugar de Pedro Silva, de 17 anos, com 216 (70+69+77), +3.
O torneio contou pela primeira vez para o ranking mundial amador e Pedro Silva vai subir bastante. Esta semana melhorou 46 posições por ter sido o melhor amador (63.º) no Open de Portugal @ Morgado Golf Resort. O progresso vai
continuar para a semana.
No torneio feminino também houve quatro amadoras e uma delas quase ganhava o torneio. Sofia Barroso Sá, de apenas 16 anos, a n.º1 do Ranking Nacional BPI (para amadoras da FPG) liderou durante duas voltas mas hoje claudicou com a sua pior volta do torneio, de 82 pancadas, 11 acima do Par.
Pelo contrário, Susana Ribeiro, que no passado, desde os tempos de amadora, habituou-nos a grandes recuperações em últimas voltas, anulou a desvantagem de 4 pancadas com que entrou para a última volta.
Susana Ribeiro, campeã em 2015, 2016 e 2017, venceu com 230 pancadas, 17 acima do Par, com rondas de 71, 81 e 78, para um prémio de 750 euros.
Sofia Barroso Sá também apresentou 230 (70+78+82), +17, mas não houve direito a play-off por ser ainda amadora e, mesmo em caso de vitória em play-off, o título ir sempre a melhor profissional.
«Gostaria que tivesse havido um play-off. Teria sido interessante», disse a jovem do Quinta do Peru Golf & Country Club, embora seja na realidade residente em Belmonte.
Isso não retira em nada o mérito a Susana Ribeiro, a melhor golfista portuguesa de sempre, que ganhou três Campeonatos Nacionais Amadores e agora já coleciona quatro sucessos no Campeonato Nacional de Profissionais, desempatando com Mónia Bernardo que tem três. Bernardo, hoje em dia treinadora, foi 3.ª a 6 pancadas das duas da frente e ganhou 400 euros.
«Esta vitória é muito importante porque é o único torneio que tenho da minha categoria no circuito da PGA de Portugal. Para mim é muito importante ser campeã nacional e dá sempre confiança para o resto da época», comentou Susana Ribeiro, profissional do Guardian Bom Sucesso e, desde o início deste ano, comentadora de golfe no canal televisivo Eurosport.
Se para Susana Ribeiro vencer o Solverde Campeonato Nacional PGA é um dos pontos altos da época, para Joaquim Oliveira o quarto triunfo no torneio de seniores não se reveste de grande relevância.
«Para mim é mais uma questão de convívio do que de ganhar», assegurou o conceituado treinador do Clube de Golfe de Vilamoura, que totalizou 155 pancadas, 13 acima do Par, entregando cartões de 74 e 81.
Joaquim Sequeira, que já tinha sido campeão nacional de seniores em 2013, 2015 e 2016, recebeu um prémio de 500 euros.
O vice-campeão foi o brasileiro residente em Portugal, Alan Lopes (79+77), que ficou a 1 pancada de Sequeira, arrecadando 300 euros, enquanto o campeão nacional de seniores do ano passado, José Dias, terminou em 3.º (76+81), a 2 pancadas do vencedor, merecendo 200 euros.
Note-se que até nesta categoria de veteranos houve um amador a desafiar os profissionais. Fernando Serpa foi 4.º classificado (77+81), a apenas 3 pancadas do campeão nacional.
Embora o Solverde Campeonato Nacional PGA já tenha atribuído hoje os títulos de campeões nacionais de 2019, o programa oficial da prova ainda não terminou.
Com efeito, amanhã (Domingo) realizar-se-á o sempre exclusivo e apetecível Mateus Rosé Pro-Am, um dos momentos mais altos da semana desde que o Campeonato Nacional veio para o Oporto Golf Club em 2015.
O Solverde Campeonato Nacional PGA é patrocinado pela Câmara Municipal de Espinho, Federação Portuguesa de Golfe, Mateus Rosé, Audi e Hotel Apartamento Solverde (alojamento oficial do torneio). Apresentam como parceiros media a SportTV, Porto Canal, Record, Portugal Golf & Islands, Golf 2 All, GolfTattoo e Cision.
Fotos -PGA Portugal