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André Sá - projecto aliciante na Noruega

Num momento, tudo muda.

  André Sá, que na época passada orientava os seniores masculinos do Esmoriz GC e integrava a equipa técnica da Selecção Nacional, abraçou este ano um novo projecto na Noruega.

  O treinador português mostra-se apostado em dar uma projecção internacional ao Stod Volley, uma equipa de seniores femininos.

  Para já, tudo corre de feição, já que o Stod venceu, pela margem máxima, os dois jogos disputados na divisão Elite, o principal escalão daquele país escandinavo.
 
 1.º O que é que foi mais aliciante nesta aposta em trabalhar na Noruega?

  “O projecto apresentado pelo clube foi, realmente, o que mais me agradou, uma vez que o Stod Volley tem como objectivo fazer algo que jamais foi realizado aqui na Noruega, ou seja, tornar o clube uma referência da modalidade no país, assim como torná-lo competitivo a nível internacional. Este projecto é deveras aliciante, mas, ao mesmo tempo, requer muita responsabilidade e, como é óbvio, muito trabalho”.
 
 2.º A adaptação tem sido fácil, em termos pessoais (familiares, etc.) e profissionais?

  “A adaptação não tem sido difícil, pois conto com a minha esposa (Amanda Sá) para me ajudar nesse aspecto, uma vez que ela já aqui viveu há dois anos. Como é lógico, com a família do nosso lado, tudo fica mais fácil, tendo a minha esposa um papel muito importante, sendo que daqui a 2 meses a nossa família irá aumentar, já que vou ser pai, portanto, tudo tem corrido bem em termos de adaptação. A nível profissional, tudo tem sido bom, dado que o clube coloca à disposição tudo o que é necessário para um bom trabalho e a linguagem voleibolística é igual no mundo inteiro, por isso tudo fica mais fácil”.
 
 3.º Quais as principais diferenças entre treinar em Portugal e na Noruega?

  “Existem bastantes. Em Portugal, eu treinava uma equipa amadora; aqui é uma equipa profissional, logo, tudo é diferente. Contudo, existem pequenos detalhes culturais que tornam as coisas um pouco diferentes. Ainda existe um longo caminho a percorrer relativamente à cultura de treino, uma vez que para algumas das jogadoras é a primeira vez que são atletas profissionais, não sabendo ainda na totalidade como se comportar.
 Ora, para ter uma equipa competitiva a nível internacional, temos de incutir uma mentalidade diferente e cultura de treino, no sentido de conseguirmos atingir um nível mais elevado. Metade da equipa é composta por jogadoras norueguesas, outra metade por estrangeiras, o que facilita todo este processo
”.
 
 4.º Quais as expectativas do clube relativamente às competições em que o Stod Volley está inserido (Elite, Taça da Noruega, Challenge Cup e Liga Nórdica)?

  “Temos como objectivo vencer o Campeonato, a Taça da Noruega e a Liga Nórdica. São esses os grandes objectivos do clube. Como segundo objectivo, temos a participação na Challenge Cup, onde pretendemos alcançar a 2.ª ronda da competição e adquirir alguma experiência internacional, e tudo o que vier a mais do que isto será bem-vindo. As minhas expectativas são exactamente as mesmas do clube, uma vez que as construímos em conjunto.
 Não temos tempo a perder, pois no próximo fim-de-semana vamos jogar na Suécia a primeira ronda da Liga Nórdica (competição para os países nórdicos), no dia 11 de Novembro, disputámos os Quartos-de-Final da Taça, com uma equipa da 2.ª Divisão, e no dia 14 de Novembro jogamos na Hungria, com o Obuda Vasas Budapeste, para a Challenge Cup.
 Devido à realização destes jogos é que só voltamos a jogar no dia 17 de Novembro para o Campeonato
”.
   

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terça-feira, 21 de maio de 2024 – 07:06:25

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