Seis dias após a chegada do Groupama 4 à Cidade do Cabo, primeira cidade da etapa da Volvo Ocean Race, os elementos da equipa estão numa grande azáfama nos pontões sul africanos.
A equipa de terra e os velejadores do Groupama Sailing Team têm apenas quatro dias para afinar todo o material antes da largada da In-Port Race, faltando no entanto cinco dias, para o inicio da segunda perna em direcção a Abu Dhabi.
Entre os treinos de mar e em terra, relações públicas, briefings, debriefings, encontros com a imprensa e organização, a agenda da equipa está sobrecarregada. Tudo decorre entre as 7h da manhã até à noite, muita vezes dura até depois do jantar. No entanto a tripulação consegue ainda arranjar tempo para descontrair.
Após 24 dias no mar, longe das suas famílias e confinados a um barco, onde há apenas dois metros quadrados por pessoa, os onze homens do Groupama conseguiram finalmente relaxar, passar tempo com a família e descobrir lugares emblemáticos do sul de África. Alguns subiram á Table Mountain ( para os mais desportivos a pé, para os outros de teleférico), deram um passeio até ao Cabo da Boa Esperança e visitaram os mercados locais.
Em terra…
Desde a chegada ao porto da Cidade do Cabo, o veleiro foi içado para terra, Pierre Tissier, responsável pela construção do barco começou a examiná-lo: “Nestes últimos seis dias, temos vindo a verificar as estruturas de carbono e as estruturas mecânicas, desmastreámos o barco, e verificámos o mastro. Limpámos o casco e foi feita uma verificação de toda a estrutura, foram feitas pequenas reparações para facilitar a vida aos marinheiros. O Groupama 4 está em perfeitas condições agora”.
O veleiro Volvo Open 70 verde, laranja e branco (as cores da Groupama) foi posto na água no entanto ainda existem alguns arranjos para fazer, diz Pierre Tissier: “A partir de amanhã à tarde os velejadores estarão na água, mas ainda temos muito trabalho a fazer. Temos de terminar de preparar as peças. Todas as noites temos um debriefing para aperfeiçoar o Groupama 4 até ao dia da largada”.