Devido a uma grande depressão que se estendia pelo Sul da China, a largada da quarta etapa da Volvo Ocean Race foi dada apenas esta segunda feira (inicialmente estava marcada para domingo)
O mau tempo tem marcado este primeiro dia de regata, com ventos de 20 nós. Yann Riou, tripulante do Groupama 4, comenta: “O interior do barco está completamente molhado! É sempre surpreendente o desconforto total destes barcos num mar destes à nossa velocidade. No entanto, uma dupla vantagem: anda-se muito depressa, especialmente no Groupama 4.”
As condições climáticas no Sul da China foram extremas para as seis tripulações da Volvo Ocean Race. Ondas de oito metros e ventos com mais de 40 nós impossibilitando os seis veleiros de largar rumo a Auckland no passado domingo, dia 19, tal como estava previsto.
A Organização da Regata decidiu que, depois da frota ter velejado ao longo da costa cerca de 43 milhas, todos os veleiros voltariam para o Porto de Sanya por algumas horas. O Groupama 4 conseguiu ficar em segundo lugar neste percurso que foi velejado com ventos de cerca de 12 nós.
“É uma etapa muito importante, numa zona de navegação onde nunca estivemos antes. Devido às condições de domingo no Sul da China, a regata foi “encurtada”. O nosso objectivo é ganhar a etapa até Auckland: nós confiamos no Groupama 4”, comenta o navegador Jean-Luc Nélias.
“Será uma longa e complicada etapa, com ventos fortes e mares difíceis. Poderá ser a mais difícil nesta volta ao mundo! Vamos atravessar várias condições climáticas, por isso temos que estar com os pés bem assentes e saber exactamente quais as melhores estratégias a tomar”, explicou Charles Caudrelier, Leme do Groupama 4.
Posição dos veleiros na Volvo Ocean Race, na 4ª etapa Sanya-Auckland às 13:00 horas:
1. Groupama 4
2. Camper
3. Telefonica
4. Abu Dhabi Ocean Racing
5. Team Sanya
6. Puma
Groupama 4 em quinto lugar na Regata In-Port
Foi uma regata In-Port muito difícil para a tripulação do Groupama 4, que não conseguiu antecipar as mudanças repentinas do vento.
O último sábado, dia 18, provou ser um mau dia para os franceses que não conseguiram entrar no ritmo da regata em Sanya. Com uma brisa vinda de Este com cerca de 15 nós muito inconstante, foi muito complicado estudar a zona da regata. Foi necessário antecipar as fortes rotações durante as duas voltas do percurso de 10,8 milhas. Para Franck Cammas e a sua tripulação, a primeira parte da regata não foi má, no entanto, a situação não se manteve favorável.
“Obviamente que não estamos felizes com o resultado! Foi uma série de pequenos detalhes que em conjunto nos fizeram perder o ritmo: não fizemos bem as manobras, o que nos pôs em situações muito complicadas. A zona de regata não era a mais fácil de velejar e ainda temos que trabalhar muito para velejar neste formato… O nosso começo foi bom, mas ainda nos falta melhorar alguns aspectos para estarmos melhor. Devido a todas as dificuldades que encontrámos tivemos que desistir do plano táctico que tínhamos desenvolvido. Temos que ser mais consistentes.” explicou Franck Cammas
Classificação da Regata In-Port em Sanya
1-Iker Martinez - Telefonica
2-Ken Read - Puma
3-Ian Walker - Abu Dhabi
4-Chris Nicholson - Camper
5-Franck Cammas - Groupama 4
6-Mike Sanderson - Sanya