A equipa técnica da Selecção Nacional de Seniores Femininos, liderada por Hugo Silva, já está em Santo Tirso, mais concretamente no Pavilhão Desportivo Municipal, onde inicia hoje os trabalhos de preparação com vista à participação na Pool C  Fase de Qualificação para o Campeonato da Europa 2023, competição que arranca no dia 15 de Agosto com o Portugal x Hungria em Santo Tirso.

 

Seguem-se dois jogos fora, com o Chipre e a Ucrânia, respectivamente nos dias 24 e 28 de Agosto em Nicósia e Tábor (República Checa) e, depois, dois jogos em Santo Tirso com a Ucrânia (3 de Setembro) e com o Chipre (7 de Setembro).

Portugal termina a participação na Pool C com a visita à Hungria, agendada para o dia 10 de Setembro.

 

Do plano de trabalho constam jogos de preparação na Áustria, entre 12 e 16 de Agosto, e na República Checa, de 25 a 27 de Agosto.

 

Os jogos da fase de qualificação deverão ser disputados entre 15 de Agosto e 15 de Setembro de 2022 e, na Pool C, a Selecção Nacional de Seniores Femininos vai enfrentar a Ucrânia, a Hungria – respectivamente 12.ª e 16.ª classificadas no EuroVolley 2021 – e o Chipre.

Apuram-se para a fase final os 1.º e 2.º classificados de cada pool.

 

O Seleccionador Hugo Silva analisou a Pool C:

“Tendo em consideração a posição no ranking que ocupamos, já sabíamos que íamos encontrar duas selecções fortes, no caso Ucrânia e Hungria, que chegaram aos oitavos-de-final no último Europeu, revelando assim a força e os argumentos destas selecções.

Mas nós sabemos também que para fazer algo histórico temos de ficar à frente de alguma destas selecções e é para isso que vamos trabalhar, procurando, acima de tudo, formar um grupo coeso e ambicioso.

Obviamente, neste grupo destacam-se os embates com a Ucrânia, que terão sem dúvida um significado especial, não só por ser uma selecção que no masculino já se cruzou comigo em muitas batalhas, mas principalmente por saber que vamos jogar com um adversário que revela bem a bravura do seu povo e que é um exemplo para todos nós.

Têm demonstrado muita coragem enquanto povo, ainda para mais tendo em conta o poderio do seu adversário… Acho justo e legítimo que estas minhas palavras sirvam de uma modesta homenagem ao povo ucraniano, desejando ao mesmo tempo que a paz regresse ao mundo… e que no fim se apurem a Ucrânia e Portugal“.